quinta-feira, 29 de julho de 2010

Agradecimentos

“Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira para que alcancemos corações sábios.” (SL 90.12) A Deus que deu- nos sabedoria para remir o tempo e aprimorar os conhecimentos através do Gestar II.
Ao Professor Formador, Rubem Pinto, pelo exemplo de humildade, competência, sabedoria e determinação.
A todos os meus colegas gestaleiros, pela parceria e alegria em compartilhar os saberes.

Projeto Gestar- A Arte da Escrita na Busca do saber.

"Tentar e falhar é pelo menos, aprender.
Não chegar a tentar é sofrer a inestimável
perda do que poderia ter sido." ( Geraldo Eustáquio)


JUSTIFICATIVA

Quando trabalhamos em nosso cotidiano escolar com produção textual temos a consciência que são muitos os desafios a serem enfrentados e superados. Neste sentido é importante considerar o educando enquanto sujeito do seu processo de ensino-aprendizagem e responsável pela própria construção e aquisição do conhecimento, que se estabelece através de suas relações com o meio físico e social.
Sabemos a partir de nossa experiência docentes e dos diagnósticos realizados durante o processo escolar, das dificuldades dos educandos no ato de ler e produzir textos significativos, coerentes e coesos. Temos a convicção que através de atitudes concretas, dinâmicas e prazerozas, podemos auxiliá-los, encorajá-los e instigá-los a serem construtores de seus textos, partindo das vivências individuais e coletivas dos atores desse processo.
Entendemos também que para os educandos produzirem textos é necessário um ambiente propício a fim de vivenciarem situações reais e motivadoras que lhes impulsionem a expressar graficamente e verbalmente suas produções sem se sentirem constrangidos, inibidos ou desestimulados.
Paulo Freire afirma que: "ensinar não é tranmitir conhecimento, mas é criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção."
Nesta pespectiva espera-se que gradativamente o educando adquira habilidades linguistícas, ortografícas e gramaticais de forma criativa e reflexiva. O Gestar II de Língua Portuguesa oferece várias possibilidades para formar leitores e escritores dinâmicos e autonômos, que consigam produzir seus textos e dialogar com vários gêneros textuais que lhe serão apresentados durante o processo de execução do projeto.


OBJETIVO GERAL

Produzir textos coerentes e coesos de forma criativa e autônoma.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

*Ampliar a capacidade de leitura e escrita, desenvolvendo a comunicação entre a fala e a escrita;

*Perceber que a interação comunicativa independe do conhecimento da língua padrão;

*Vivenciar a leitura e a produção textual como algo primordial para o crescimento pessoal e intelectual

*Reconhecer as diferentes variedades linguistícas valorizando os dialetos existentes no pais;

*Revisar o texto para encontrar possibilidades de melhor expressão.

*Perceber a interdepedência entre sociedade, cultura e língua.


METAS
A leitura e a produção textual são bases para o desenvolvimento psicológico, cultural pessoal e interpessoal.
Este projeto pretende envolver os alunos de forma criativa, inovadora para produzirem seus textos. A meta principal é a formação do aluno com competências básicas para produzirem seus textos com autonomia e espontaneidade, contribuindo para desmistificar essa teoria que escrever é algo doloroso.

ABRANGÊNCIA
Este projeto atenderá os alunos da E.M.E.F Professor Abel Dias de Melo do 6º ao 9º ano do Ensino fundamental.


RECURSOS

1)Humanos:
*aluno
*professor
*coordenador
*diretor
*pais

2)Pedagógicos:
*todas as TPs do Gestar II de Língua Portuguesa
*todas as A A As de Língua Portuguesa, versão aluno e professor
do Gestar II
*livros didáticos e paradidáticos
*revistas, jornais, panfletos
*data show
*televisão
* aparelho de som


AVALIAÇÃO
"A avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão sobre a ação." ( Jussara Hoffman )
A avaliação será contínua, processual e formativa, observando a participação, os avanços, as dificuldades surgidas durante o processo de execução do projeto, realizando as interferências necessárias para atender as peculiaridades individuais e gerais dos alunos, buscando assim, fazer da avaliação um instrumento de investigação e constatação da aprendizagem.


TP 2-Análise Lnguística e Análise Literária

Os assuntos abordados nesta TP foram subdivididos da seguinte forma:
Gramática: seus vários sentidos;
A frase e sua organização;
A arte: formas e função;
Linguagem figurada.
Começamos nosso estudo discutindo a cerca de conceitos sobre: variação linguística , texto, intertextualidade, gramática, arte e literatura, gêneros textuais.
Para o estudo desta TP a turma foi dividida em quatro grupos, com a finalidade de estudar, compreender, debater e socializar a aprendizagem..
O grupo no qual participei estudamos sobre a arte: formas e função. Estudamos sobre arte e cotidiano, analisamos duas imagens: Diogo velásquez (as meninas) e Pablo Picasso (as meninas a partir de Velásquez).
Compreendemos que a arte é a interpretação da realidade, que é a expressão dos sentimentos e que pode e deve ser representada de várias maneiras, que é uma forma de conhecimento que está muito relacionada com o nosso cotidiano.

TP1- Linguagem e Cultura

As unidades desta TP foram separadas da seguinte forma:
Variantes linguísticas: dialetos e registros;
Variantes linguistícas: desfazendo equívocos;
O texto como centro das experiências no ensino da língua;
A intertextualidade.
Aprendemos que a sociedade, a cultura e a língua são construções históricas dos sujeitos e que a língua tem regularidades , um sistema a ser seguido, porém a cultura de cada pessoa,de cada sociedade gera influência em a relação a língua e assim surge os mais variados dialetos.
Cada pessoa aprende a língua de acordo com o contato e convívio familiar, com amigos, com a sociedade em que estão inseridos, assim cada indivíduo vai construindo e reconstruindo o seu próprio saber.
Durante o estudo deste tema, houve uma discussão importante sobre conceitos de alguns assuntos que aprendemos de forma equivocada. A distinção entre: pastiche, paródia, paráfrase, epígrafe, referência, referência bibliográfica, citação e alusão.
o professor Rubem entregou-nos alguns textos para analisarmos dentro do assunto abordado: "nova canção do exílio" ( Carlos Drummond de Andrade), "outra canção do exílio"( Eduardo Alves da Costa), cantando a liberdade (João Alexandre), canção do exílio ( Gonçalves Dias), canto de regresso à pátria (Oswald de Andrade).
As leituras e releituras de temas tão significativos e relevantes trouxe-nos uma compreensão melhor a respeito de linguagem e cultura.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

TP 6- Leitura e Processos de Escrita II

Assim foram subdivididos os assuntos da TP 6:
Argumentação e linguagem;
Produção textual: planejamento e escrita;
O processo de produção textual: revisão e edição;
Literatura para adolescentes.

Todos os temas estudados foram de grande valia. A seção 1 ganhou destaque abordando a seguinte temática. A CONSTRUÇÃO DA ARGUMENTAÇÃO. Compreendemos que a nossa interação com o mundo, e com vários tipos de textos são importantes e nossas reflexões sobre a linguagem se apoiam na concepção de que usamos a língua e a linguagem não somente para dizer as coisas, mas principalmente para atuar, para agir e interagir com o meio social na qual estamos inseridos e para produzir resultados a partir de nossas ações através da linguística.
A argumentação é fundamental para convencer o leitor sobre qualquer assunto, principalmente sobre uma tese.
Então se faz necessário que os textos produzidos pelos alunos e por todos sejam bem argumentados. Para isso é necessário que o aluno tenha contato com vários gêneros textuais.

TP 5-Estilo, Coerência e cesão.

A TP5 abordou os seguintes temas:
Estilística;
Coerência textual;
Coesão textual;
Relações lógicas no texto.

O estudo desta TP foi realizado de forma muito dinâmica. O professor Rubem dividiu o grupo em quatro equipes para estudarmos os temas e realizarmos um seminário.
O grupo no qual participei foi composto pelos seguintes componentes:
Aurélio Assef
Eurides A. gonçalves
Everlene Ferreira Santana
Larrúbia Coelho
Margarete Gonçalves Rodrigues Eller
Midian Alburqueque Dias.
O assunto no qual ficamos responsáveis para realizar o seminário foi: Estilo, Coerência e Coesão.

Justificativa do projeto:
considerando a coesão um dos aspectos fundamentais para a formação textual, discutiremos sobre alguns recursos que nos possibilitem essa compreensão.

Objetivo:
Analisar como funcionam textualmente, os termos que consistem a coesão.

Metodologias:
*Discurso
*Slides
*Vídeo

" A coesão textual é um mecanismo linguístico que articula as informações de um texto, relacionando sentenças com o que veio antes e com o que virá depois, no propósito comunicativo de, conjuntamente, tecer o texto."
Maria Luiza Monteiro S. Coroa


"A coesão não nos revela a significação do texto, revela-nos a construção do texto enquanto edifício semântico."

M. Halliday

Em suma, compreendemos que a coesão combina os textos no seu interior, ligando as partes de maneira a formar um todo. A falta de marca explícitas, a própria ordenação das ideias pode ser um elemento de coesão.



TP 4- Leitura e Processos de Escrita

Assim foram subdivididas as unidades da TP4:

Leitura, escrita e cultura;
O processo da leitura;
Mergulho no texto;
A produção textual.

Durante todo estudo desta TP, o tema mais abordado foi Letramento. Um tema muito relevante. Pois escrever é uma atividade muito importante tanto dentro como fora da escola. Aprendemos que os textos exercem diferentes funções, de acordo com a situação sóciocomunicativa.
Dentre várias atividades realizadas, lemos dois textos de dois autores, as experiências pessoais de Patativa de Assaré e Paulo Freire e percebemos a distinção da escrita de ambos, Pois Patativa era um poeta simples e Freire um educador.
O professor Rubem levou para a sala um texto de Magda Soares: O que é letramento. O texto foi lido e discutido pelo grupo, no qual proporcionou-nos uma aprendizagem mais significativa a respeito do tema.

Trecho do texto de Magda Soares

Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.


Letramento é, sobretudo,
um mapa do coração do homem
um mapa de quem você é
e de tudo que você pode ser.